E ai uma noite você sai para dançar.
A princípio você nem queria ir, mas mudou de ideia bem no final.
No final das contas você nem dança tanto, porque já dançou o bastante, a pista está cheia e ai você senta nos banquinhos no canto da pista com seus amigos.
E então, por estar perto da caixa de som - certo, não é prudente fazer isso se quer garantir uma boa audição na velhice - e fecha os olhos.
O som invade o corpo, balança o coração, remexe a alma e relaxa.
Como é possível haver silêncio em meio a tanto barulho e o silêncio ser tão bom pelo barulho?
Terminada a balada, quarto da manhã entra-se em um habbibs vazio.
E ao discutir questões existenciais de primeira grandeza, como ir de chinelo ao shopping, conclui-se que a vida nada mais é do que algo simples, tão comum quanto ir a praia sem camisa, e por isso é estranha.
E aí você percebe que e a felicidade é isso: uma música, uma risada, um celular sobre a mesa do computador.
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