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terça-feira, 23 de março de 2010

Um bem querer

Sabe, eu quero alguém que seja mais do que beijo na boca, eu quero abraço e carinho.
Não quero só sábados em festa, quero lembrança no domingo.

Também quero um abrigo seguro, encontrar uma paz que não é minha, mas de tão boa, me acalme também.
Quero estar abraçada, segura e amada.
Amada e feliz.
Feliz por estar por livre e espontânea felicidade, fazendo nada em tarde de domingo, só aproveitando, aquelas coisas boas que só se é possível aproveitar quando o tempo passa, mas por alguns segundos simplesmente para.

Quero sorriso sincero, abraço apertado, olhar verdadeiro.
Quero também alguns momentos mais loucos, quero brigar só um pouquinho, porque faz bem... porque fazer as pazes é melhor ainda.

Quero...


sábado, 13 de março de 2010

Acordei chata e ponto final.

E um dia você acorda e pensa 'estou cansada'.

E você olha ao redor e infelizmente, não é fácil descobrir o que te cansa, porque não há um objeto ou pessoa especifica, nem nada que possa servir de bode expiatório do meu bode compulsório.





Não resta muita paciência para determinadas atitudes, e pior, para a falta delas.
E não há promessa de final de semana perfeito que salve, porque não há o que salve.
Talvez a salvação fosse uma viagem, por prazo indeterminado para um lugar bem, bem distante, com algumas músicas preferidas, livros e um casaco de meia estação, afinal, nunca se sabe quando fará frio, quando terá vento, nem para onde vai.

Não é necessário, tão pouco obrigatório o silêncio e paz, apenas é fundamental aquele tempo exclusivo com você mesmo e sua consciência, para talvez baterem um papo, tomarem um café juntos, quem sabe se entendam ou briguem de vez.



Como tal viagem é complicada para a atual rotina, você fica na dúvida se some do mapa sem sumir ou se fica por ai, andando pela sombra.
A primeira opção não dá... a rotina impede.
A segunda quase funciona, mas quem nunca teve aquela sensação de que quanto mais quer se esconder e viver cinco dias de discrição, mais gente aparece dos profundezas da lei de murphy sem fim, para falar, reclamar, tagarelar...

É um saco estar me sentindo assim, e como o que eu sinto é problema exclusivamente meu, eu apenas uso aquele famoso método 'apenas sorria e acene'.
Espero que essa fase chata acabe antes que eu tenha uma lesão por esforço repetitivo por tanto acenar...

"Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor..."




quarta-feira, 10 de março de 2010

Let me be the one that shines with you

''Há músicas que nos fazem querer dançar, musicas que nos fazem querer cantar junto, mas as melhores músicas são aquelas que nos levam de volta à primeira vez que as ouvimos e, mais uma vez, partem nossos corações."


E apesar de tudo, hoje eu me dei conta de ainda sinto saudades.



E hoje eu entendo que por mais que parecesse distante e frio, na mais era do que o melhor jeito.
Não era sempre, mas quando era, éramos apenas eu e você.
Claro, alguns sabiam, mas eram discretos.

Sinto falta mesmo é dessa descrição.
De poder olhar nos olhos como se olhasse qualquer outra coisa ou cena comum, e ter aquele olhar retribuído com o mesmo ar de quem olha para o horizonte, mas saber lá no fundo, que não eram as cenas cotidianas nem as paisagens que eram vistas, mas nós mesmos, em outros olhos.

Não foi duradouro, mas foi eterno.
E como diz aquela discrição, ‘‘eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais resgata’’.

Eterno e insubstituível.
Não há pessoa capaz de substituir, por mais que eu tente, esse lugar que é só seu.
Outros sorrisos, outros beijos, outros abraços.
Mas parece que quanto mais eu procuro, menos eu encontro.

Eu sei que a vida segue, que o tempo passa, e que tudo está diferente.
E ai toca uma música, que talvez por coincidência de época associei indiscriminadamente a você, e vem aquela saudade de não sei o que, e por seis minutos e trinta e três segundos eu volto no tempo.


Bons tempos.



terça-feira, 9 de março de 2010

Hoje acordei pensando sobre muitas coisas.

E novamente me veio em mente sobre como lidamos e convivemos com padrões pré-estabelecidos do que é ser feliz.


Desculpe minha descarada falta de romantismo e de crença na vida pregada pelas propagandas de doriana da vida, mas se ser feliz é todo aquele sorriso forçado, eu quero distância.
Felicidade não é necessariamente sorrisos, e risadas, e certezas, e amores de novela das seis.


Em geral me descubro muito feliz quando estou com meus amigos. [Ok, não sou a única que conclui isso!]
Mas não só nas risadas, nas baladas e nos momentos bons.
Alias, os momentos em que mais me dou conta que sou feliz de verdade, por ter amigos de verdade, são aqueles em que a vida está mais para tragédia do que para festa!

Tem coisa mais significante do que um singelo bilhetinho em uma aula chata dizendo: "Temos que dar a volta por cima! Mas quando?"
"HOJE!"


Existem pessoas que te colocam para cima, que dão coragem pra levantar a cabeça, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Aquelas que simplesmente falam 'aponta pra fé e rema!'.
Mas você só faz isso porque tem uma certeza: se der errado, elas estarão ali.
Tem coisa melhor que isso?!

Amizade é isso.
Amor também.

Muitos criticam aqueles que dizem 'eu te amo' para muitas pessoas.
Mas se eu não amar essas pessoas que sabem das minhas maiores virtudes e dos meus maiores pecados, que aguentam meus ataques de risos e minhas lágrimas, a quem vou amar?!
Se eu não amar quem me dá a mão e cuida de mim, vou amar a quem?

E se eu não tiver apenas um amigo assim, mas vários, não poderei dizer que os amo pra não parecer exagerada?
Que se dane o que pensam e o que convencionam, todos aqueles por quem dedico meu afeto, eu falo que amo e ponto.

Mesmo porque se o amor é um sentimento tão restrito, pra que ele serve?!
Para enfeitar paredes ou para levar ao túmulo como segredo?!

Mas nem só de palavras, de atitudes, são feitos meus amigos.
Alguns tiram fotos do céu, outros gravam aquela música linda do show que eu não pude ir, outros apenas me abraçam e me deixam chorar quando preciso, outros ainda me encontram em estações de trem para rir ou desabafar, outros...

Não importa o que façam, eu os amos, e isso é o que importa!