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sábado, 20 de novembro de 2010

Formaturas

Dois fatos deste final de semana me inspiraram para escrever o texto de hoje: formatura do jardim II (ex-prézinho) do meu priminho e assistir toy story 3.


É engraçado poder parar e ver tudo sob uma nova perspectiva.
A vida essencialmente feita de mudanças também acaba nos mudando de papéis e esse contanto com o novo pode ser tão emocionante.


Ainda me lembro bem das vezes em que havia toda aquela alegria de perder aulas para ensaiar as apresentações.
Mas agora eu sei que a maior das alegrias fica não para quando somos crianças, mas para quando crescidos, entendemos quão mágico é ver as crianças em um palco, errando os passos, errando as falas decoradas, acertando em cheio todos aqueles corações derretidos da platéia familiar.


Emocionante, mais do que tudo é sentir o tempo passar.
É entender que amadurecer é mais do que crescer... e crescer é mais do que uma escolha, é opção.
Perder pode ser ganhar, ausentar-se pode ser presença.


De certo modo, mesmo que não pareça, já descobri meu aprendizado de 2010... aguardo ansiosa uma certa formatura da faculdade de odonto e quem sabe um casamento!





sexta-feira, 19 de novembro de 2010



"E eu não quero ir, não posso ir pra lado algum
Enquanto não voltar
Não quero que isso aqui dentro de mim
Vá embora e tome outro lugar
Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar
Amor, meu grande amor, estou sentindo
Que está chegando a hora de dormir..."



(Outro lugar - Milton Nascimento)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sobre portas, porteiras e corações

Ok, ainda temos quase um mês e meio de 2010, mas como eu sou uma pessoa com vocação para humanas e não exatas, portanto não me atenho apenas à linearidade do calendário, já posso escrever sobre esse outro ano...

Não diria que alcancei todas as minhas metas para esse ano, pois seria quase uma mentira.
Não passei de ano sem exames, não fiquei até o final do ano no estágio, não juntei dinheiro, não vou viajar no final do ano, não li os livros que queria.

Mas, era de se esperar.
Muito além de uma questão de previsibilidade, sou um tanto mais caixa de surpresa do que gostaria.
Não sigo relógios, convenções, mas tenho meu tempo.

Não planejei, mas um dia de outubro coloquei na cabeça que começaria a dirigir e cá estou, dirigindo, sem medo, para lá e para cá, apenas aguardando um pouco mais de prática para me aventurar ruas a fora sozinha.

Acidental, mas descobri que a vida é feita principalmente dos planos que dão errado.
É, portanto, a vida um grande acaso.

A vida é a soma das portas fechadas que abrimos com as portas já abertas que tivemos que aprender a fechar.
Das barreiras intransponíveis que pela teimosia ultrapassamos e das plataformas de embarque que avistam no horizonte a distância que se inicia e não se finda.

Nada é eterno, mas eterno pode ser cada momento.
Cada canção, cada voz, cada sopro de vida. 

Já reparou nos sons?
Já reparou como o mundo gira tão rápido e tão devagar, depende do ponto de vista, da emoção, do momento?

E então o essencial tornou-se parcial, banal... 






terça-feira, 2 de novembro de 2010

O tempo


Tudo começou com uma com uma pequena confusão musical.

Eu gosto de música brasileira de qualquer tipo e sou curiosa para novidades e/ou músicas diferentes.
Por um motivo que eu julgo ser sono, eu fui em busca de uma música da "Casuarina" que há tempos um amigo me mandou, mas acabei encontrando musicas do "Móveis Coloniais de Acaju"... (para quem não conhece, eu fui procurar um samba e digitei o nome de uma banda de rock).

E não é que gostei?
Alias, achei que a música que encontrei sem querer tem um trecho que diz muito daquilo que escrevi no último post!



"O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim
Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer
O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim..."