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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A pipa na janela

Acho curioso o fato de ficar tanto tempo sem ter tanta inspiração de escrever depois de uma fase escrevendo quase todos os dias e em enorme quantidade.


Hoje um sinal claro que que o ciclo de mudanças da vida continua sempre em movimento.
Parece que foi ontem que a turma que se formou ano passado estava tirando as fotos para o álbum e eis que hoje a turma seguinte tirará as fotos... 


E me assusta o fato de pensar que por mais que cinco anos pareçam uma eternidade, muito em breve será a minha vez de tirar essas fotos.


E a questão maior não são as fotos, mas como o último ano passou surpreendentemente rápido, por mais que em certos momentos o tempo tenha nitidamente parado, algumas vezes os ponteiros do relógio tenha se movimentado no sentido oposto ao correto.


Creio que sejam os ares de setembro, que ano após ano, infalivelmente, trás uma renovação digna de ano novo.


Creio que seja o calor e a vida após os dias frios de junho e julho, os pássaros que cantam mais do que o comum ou o céu sempre tão limpo.
Não importa, setembro é setembro mesmo que chova, faça frio e o mundo fique quieto.


O que importa é que o precisava estar igual, permaneceu, ainda que muito tenha acontecido para estar assim.




E por mais que o resto esteja diferente, ver o Sol me dá uma sensação de gratidão e paz, dá aquele alívio de saber que apesar de tudo se está vivo e que isso por si só é uma benção.




Hey, Babe
Que bom te ouvir
Já faz quase um ano.
Mesmo sem poder te ouvir
Mesmo que eu não possa ouvir a sua voz
Não faz mal
Não me fez tão mal
Hey, Babe
Ontem longe, hoje aqui
Lá atrás o tempo esconde
Mesmo sem poder repartir
Mesmo que eu não possa ver no escuro após
Não faz mal
Não se foi e foi legal

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