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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Behind blue eyes

Confesso: adoro conversar com você, mas isso me assusta.

E falar com você sobre como o tempo passa, como as coisas mudam, como o mundo deu voltas, como poderiam ser as coisas.
Conversar sobre as coisas não ditas, lembrar certas graças, outros gostos.

Me fez bem saber que para você eu era importante e ainda sou especial.
Não que mude muita coisa, mas depois de certo tempo, começa a ter um sentido.
Parece que seus atos há quase meia década são capazes de dar um certo conforto para uma situação atual... como se você tivesse voltado para uma participação especial, para entregar um caderninho com respostas das minhas atuais perguntas.

[[Engraçado é que tudo o que eu pensei na ultima frase meu professor acabou de falar: o que parece uma loucura, analisado a fundo tem uma razão]].




Mas o tempo - aquele mesmo sobre o qual conversamos ontem - não volta, a vida não muda mais e não podemos voltar a ser quem éramos, tirar todas as marcas, dores e amores que a vida tatuou em nossas peles.


Você afirma que tudo seria melhor se tivesse sido diferente.
Não sei se melhor, mas diferente.
Outro dia conversei sobre perdão e consciência com meu tio, e por mais que se conceda perdão ao ato, não se alteram as consequências.

Hoje volta aos poucos ser o que sempre foi... aquele bom amigo que nunca deveria ter deixado de ser.

Mas é sempre bom seguir o velho pensamento...






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