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sábado, 1 de maio de 2010

With Nothing to do, nothing to lose...

Semana difícil de definir.

Foi boa.
Foi calma.
Foi chata, mas no final valeu a pena.

Eu refiz minha playlist, e agora há, novamente e com destaque, jack johnson.
Há uma do muse, algumas do daniel powter e dashboard confessional.
Não sei porque ainda não coloquei nando reis... entre outras.

Mudei de condicionador, não por opção, por falta dela e de tempo de ir comprar meu Ox azul...
Voltei a usar o que usava antes, um que ficou esquecido no fundo do armário...

Voltei ao bom e velho esmalte vermelho.

Percebeu? Um movimento retrógrado sem pretensão...
Caminhando contra a trajetória, voltando para o que eu era, o que sou...
Não que eu não seja também todas as outras músicas e outras partes e outros sorrisos e lágrimas e dúvidas entre certezas, mas é sempre bom ter para onde voltar, ainda que esse lugar seja dentro de mim.
Sempre bom poder fechar os olhos, colocar os fones e esquecer do mundo, encontrar algo bom e vencer o aquele vazio, aquele, do post abaixo.


Claro, muito do que eu sou é uma mistura do que eu era originalmente e do que você me ensinou...
E eu gosto de quem eu me tornei aprendendo, tanto gosto que disso não me desfaço.
Mas ainda não me sinto completamente confortável com o que possa ter ensinado.
Nunca achei muito justo, comparando tanto com tão pouco.
Mas não faço menção à quantidades, mas a troca, e eu ainda poderia te oferecer tanto, mesmo que tivesse que me conformar com seu habitual tão pouco.
But you just don't care! 

E se eu te contar, que tudo que eu sempre quis dizer eu já disse, e tudo que eu sempre quis mostrar eu já mostrei, e tudo que eu podia fazer eu já fiz?
E se eu te contar que você errou, faria alguma diferença?
Se eu deixar claro que a cada dia que o vazio diminui, mais distante tudo isso vai ficando, e que no final, quando ele finalmente cessar, não haverá mais espaço para você?
E que eu tenho total consciência disto e talvez você subestime minhas mudanças e minha convicção perante elas.
Será que você sabe que quando se fecha uma porta aleatoriamente há sempre a chance de que esta novamente seja aberta, mas que dar uma chave em minhas mãos para que eu tranque uma porta por um tempo é apenas a certeza de que eu contra a minha vontade a trancarei, porque respeito sua vontade... e deixarei a chave em cima de uma mesa ou dentro de uma gaveta, e nos primeiros dias cuidarei dela como um tesouro, mas conforme ela for deixando de ser um tesouro vai ser cada vez mais um objeto qualquer, vai ficando esquecida... até que numa manhã qualquer eu não lembre ao certo o porque da chave e a jogue no lixo com uns papéis amassados e uns recortes de jornal, e ai... para sempre uma porta trancada.

Fazer o que?
Infelizmente não controlo o vazio... mas descobri, em um pensamento aleatório de fim de tarde, que ele não nasceu do nada, ele sempre esteve ali... mas antes ele era todas as coisas boas que eu nutri por você, mas só tinham sentido porque eu ligava tais coisas à você.
Ele só é tão avassalador porque tudo que eu sentia - e tudo que você me fez sentir - era assim tão... avassalador.
E quando não há mais você em cena, fica o espaço.
Já mudou alguma vez os móveis de lugar? Já reparou que se tirar a cama que há anos ficava encostada na parede perto da janela, nos primeiros dias vai por instinto para a direção dela, mas por reflexo mais rápido que o pensamento se dá conta que ela não está mais ali?
O meu vazio é isso... é a cama que mudou de lugar...




No, I can't dance less it's slow or sad
To a song thas´s far less obvious
You using me, do it slowly
Make it last until I have to go





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